segunda-feira, 23 de julho de 2012

As almas dos eternos errantes.

















"São demais os perigos desta vida,
para quem tem paixão..."


Vinícius de Moraes









As almas dos eternos errantes,
Em que vagueiam relutantes.
Dispersas nos mares e  campinas 
Onde por fim, se perdem os dias.

E se vão, fumegantes em busca
Dos perdidos dias, em que nunca,
Sonhados afinal como antes,
Trazendo mistérios distantes.

Em suas flamejantes figuras
Postas como eternas molduras
Estáticas, congelando o fim,
Labirinto  feito de nanquim!


Saiam a vagar na penumbra!
Da noite que em sua sombra,
Passeiam os amantes  inocentes:
Perigos que lhe são  inerentes.

4 comentários:

  1. Olá Dr. Luís,

    Sou Portuguesa e Professora de formação.
    Vi o seu blog, ocasioalmente.
    Harmoniza e embeleza os corpos, e cuida, tão bem, da alma!
    É arte, que lhe sai das mãos.
    A sua poesia, toda ela é estética:flamejantes figuras, eternas molduras...
    Parabéns pela sua vasta sensibilidade.

    Abraços de luz.

    afectosecumplicidades.blogspot.com

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  2. São acalantadoras e generosas sua palavras que me fazem prosseguir neste árduo e solitário caminho da palavra escrita:
    Os meus singelos versos inacabados!
    Sendo então amenizado quando encontramos uma rara figura de desprendimento
    Onde tem a coragem de expor os seus sentimentos
    E achar alguma coisa de bom nos outros!

    Com admiração!

    Luis Rossetto.

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  3. Vanilla:

    Fico feliz por sua disposição em apreciar os
    meus versos!


    bjs!


    Luis

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  4. Vanilla:

    Fico triste por não poder
    continuar compartilhando a sua companhia e agradeço toda a sua atenção!

    bjs!

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