quinta-feira, 14 de abril de 2011

Na imensidão da aurora finda...




















Cintilam estrelas únicas...
Pulsam, pulsam... Mas por que pulsam?

Ávidas teimosamente ao eterno!
Hoje a luz que chega ao teu olhar
És matéria deverasmente já extinta,
Manhã celestial da aurora fria.
Neste combustível exíguo, gerado
Ao acaso indiferente ao cosmo infinito:
Esvaindo-se em forma bruta...
Corando o céu de prata como pétalas fulgidas!


Cintilam estrelas únicas...
Pulsam, pulsam... Mas por que pulsam?
Ávidas teimosamente ao eterno!
E de se perder completamente, inocentes
Neste imenso mar espalhado de mistérios
Indolentes e mergulhado na imensidão.
E ficamos somente com a sensação efêmera,
Num derradeiro adeus sem nostalgia,
Mas num incontido contentamento
De estar por um instante em contemplação:
Neste caudaloso rio: O Universo...
Indiferentes ao nosso finito existir!




HUBBLE FOTOGRAFA O NASCIMENTO DE ESTRELAS EM TODO O UNIVERSO:Imagem retirada do s

http://www.observatorio.ufmg.br/pas06.htm