segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Não serão mais inúteis os versos.























Não serão mais inúteis os versos:
Declamados ao romper da alvorada,
Aos braços da mulher amada...
Sob as incontáveis estrelas e da lua torta!
Sonhei outro País, outro Continente
Outro derradeiro Universo!
Não cabe mais aos homens deter
A chegada triunfante da primavera...
E não se derramará mais inutilmente
O imaculado sangue sobre a terra.
Ouviremos os cantos da passarada,
Trazendo-nos inesperados ventos: 
Os aromas esquecidos no outrora...
Em qualquer canto haverá mais encanto,
Como se fosse a paz desabrochando:
Numa flor do campo que nunca morre,
Trazendo consigo a esperança fúlgida
Resplandecendo, inesperadamente,
Ao poente findando a madrugada!
E todos seremos de novo crianças,
Brincando sem medo na beira da aurora,
E perseguiremos os nossos sonhos:
Não serão mais inúteis os versos
Inocentes declamados por agora!








Luis Antonio Rossetto é Registered & Protected Blog Entry

http://solitudepoesiabrasileirall.blogspot.com/2011/04/nao-serao-mais-inuteis-os-versos.html
B3CLQ-W8M6H-122J8 > 2011 > abril > ECW5W 9JYKA-1TH68












Pictures by Monet: Moinhos de  Vento
http://www.google.com.br/search?tbm=isch&hl=pt-BR&source=hp&biw=1020&bih=415&q=moinho+de+vento+van+gogh&btnG=Pesquisar+imagens&gbv=2&aq=f&aqi=&aql=&oq=