sexta-feira, 28 de julho de 2017

Os dias presentes...
















Sigamos em frente e
Ensaiemos a cantiga de ninar
Que faça adormecer o tempo!
E da seiva que corre em nossas veias
Façamos um elixir que contenha
A aurora vindoura e brote a esperança
Nos corações dos que vêm inocentes!


Ainda há tempo...
De colher o sal da terra
No passar das estações, temperada ao sabor dos ventos:
Colher os frutos que hoje são apenas sementes
E alimentar a alma com a boa-nova
Que brota simplesmente no contagiar
Do passar dos dias presentes!

Ainda há tempo...








Luis Antonio Rossetto é Registered & Protected Blog Entry


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sexta-feira, 21 de julho de 2017

Outras primaveras virão...








Ah! Quem dera...
Ser sempre primavera!
E no esperar continuo:
Trazendo em seu sopro: o pólen
Tecendo a madrigal aurora,
Matéria- prima intacta,
Ainda não fecundada
Pelas mãos do destino!
Encontro prometido
Da esperança ainda não vivida,
Na sempre mudança dos dias...
Ainda virão outras primaveras:
Onde há de florir em nossos campos,
A incansável estação da perseverança!








Pictures by: Claude Monet     PRIMAVERA





sexta-feira, 7 de julho de 2017

Há um compasso de espera no coração...

























Há um tempo de nascer, outro de morrer.
E no lacônico intervalo, o resistir!
Onde os corpos se encontram aflitos
Procurando o amor no entender dos fluidos.
Há um de crescer, outro de aprender....
Conhecer o amor em sua plenitude,
E fazê-lo, sempre, seu derradeiro abrigo!
Há um tempo de ganhar, outro de perder...
E de fazer, sem querer, da esperança:
Seu modo peculiar de espontânea vida!
Há um tempo de chegar, outro de partir,
Sendo que aquilo que vivemos com ardor,
No passar das breves estações, fica
Nas boas lembranças que se leva consigo!
Há um tempo de cultivar, outro de ceifar,
De valer todo o suor por ter arado a terra;
Semeando os sonhos e vendo-os refletidos
No sorriso descontraído e sem pressa do filho.
Há um tempo de florir, outro de renunciar,
Onde a seiva da vida ainda nos possui,
Sendo um néctar precioso que se esvai...
E, inefavelmente, um dia finda!


















Campo de centeio:

Imagem retirada da internet