sábado, 1 de agosto de 2015

A Paz por agora, esquecida!




















Aos brasileirinhos tirados a força do nosso convívio:
"Não foram envão os vossos dias..."







A maldade humana não se enclausura
Em todos os 
manicómios, presídios, sepulturas:
Propaga-se como irradiação,
Escrevendo com sangue a história,
Num caminho sem sentido!
Para onde foram todos os discos voadores,
Todos os deuses, armas atómicas?
Oh! Donos do Apocalipse!
Passará o tempo e na ultima quimera:
Cairão todos os impérios, 

Esfacelando-se todos os mistérios!
Sem bandeiras, sem fronteiras
O mundo será uma só Pátria!
E finalmente... Ao percebermos,

Tão mansidão no firmamento
Cairemos em eterno deslumbramento:
Então a Paz,  tão almejada e verdadeira,
Ecoará por entre as estrelas...
E os átomos definitivamente,
Entrarão em harmonia cósmica!



 Marília, Setembro de 1978,