As nossas ilusões passadas,
Foram feitas de infinitos desejos:
Canções, beijos e mãos dadas!
E tudo, outrora, não foi em vão,
E íamos distraídos pela calçada.
E um mundo ao redor, desatento...
Sendo espiado pelo inútil nada.
E mesmo assim, foi o destino,
Ser o que fomos e não existiria
Outra maneira de deveras sê-lo!
E nada foi além de um sonho,
Nunca ousado e pressentido,
Plenamente pelos simples mortais.
Que passam indiferentes aos caos
Incompreensível do firmamento.