quarta-feira, 28 de abril de 2010

INFINITUDES






Rosebuds colhereis enquanto podeis


John William Waterhouse





No finito de nós, fazemo-nos de atitudes
O meu infinito requere-as intensas


Manuel Pintor





A poesia não é só cantar de dor...
Um mero lamento ou descontentamento.
Pode ser também um cantar de alegrias,
Infinitas sensações de estar apenas
Vivenciando a contemplação do passar do tempo.



Não perdemos mais os precisos dias
Com evocações de musas e deuses...
Só o fato de estar lúcido e consciente
Já valeu nossa estadia neste plano
Existencial, sem ainda da tal metafísica!




Saiamos, ainda há tempo...
De sentir a força deste nosso pulsar
Sem nossa finita compreensão do momento.
Neste peculiar encanto e elevar os pensamentos
Façamos de tudo uma canção de livramentos:



Olhai para a terra, para os bichos...
E Despertai já... Ainda há tempo!
Para o essencial belo momento que se esvai!
Levando consigo os encantamentos, com o poente:
As raras lembranças à fazer esquecer dos sofrimentos.




2 comentários:

  1. Nas infinitas sensações
    Que cantamos de alegrias
    Na finita compreensão do tempo
    A poesia transvasa, leve e pura
    Em cantando na plenitude
    cada essencial e belo momento

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  2. Pintor, o seu próprio nome já diz: efeita o árduo caminho dos homens com esperança, sabedoria, arte e uma
    descomunal luz!
    obrigado por tê-lo com amigo!

    saudações literárias
    com admiração!

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