"Perdi o bonde e a esperança...
Drummond
Drummond
Onde coloquei a esperança?
Tão farta, como uma herança.
Desabrochando como a rosa
Em algum jardim, toda viçosa.
Sem acreditar, pus-me a sonhar.
Esquecendo que seu desabrochar,
Não depende só da natureza:
Este despontar das sutilezas.
E esquecida... Num qualquer canto:
Mostrou-se, os meus desencantos.
Foi-se de vez, seu fugaz perfume,
Ficando o amargo queixume!
Perdoem os meus tolos erros...
Deixando-a nestes campos ermos
Minha doce rosa... Ao relento:
Mera vaidade e desatento.
Há de haver outras primaveras...
Despertando-nos p’ra outras eras,
Sem ficar revivendo o outrora:
Femmes au jardim |
Claude Monet, 1866-1867 |
« Há-de haver outras primaveras »
ResponderExcluirSim, Luis António. As primaveras são lindas, como o seu Poema e a Tela de C.M.
LINDO, o seu Poema !
Boa semana. Bjinho
São gentis suas palavras e que me tocam profundamente,
Excluirdando um significado especial ao meu prosseguir... Estou sempre atento ao que você escreve! obrigado bjs!
Luis António! Começo a ficar sem palavras no meu vocabulário ,para expressar o que sinto com a leitura dos seus poemas! É um doce alimento que inebria a alma!
ExcluirAbraço!
Ana Maria Rodrigues
Luis Antonio....Começo a ficar sem palavras no meu vocabulário, para expressar o quanto me satisfaz a leitura dos seus poemas! É um doce alimento que inebria a minha alma....
ResponderExcluirUm abraço!
Ana Maria Rodrigues
ANITA: ~SÃO APENAS SENTIMENTOS REPRESADOS POR ALGUM TEMPO E QUE ENTÃO VÊM ATONA, COMO UM REFÚGIO DAS NOSSAS ASPIRAÇÕES HUMANAS! GRATO POR SUA GENTIL CONSIDERAÇÃO! BJS!
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