quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Enquanto murcham as rosas...

















"As cinzas das horas..."
Manuel bandeira





Este corpo que abraço...
Em que um dia será só cinzas!
Fina flor do teu ocaso, sina.
Deixe-me apreciá-lo feliz...
Num momento infinito de prazer.
Onde não caiba mais a morte
Ou outra humana veste de sofrer!
E nas aventuras onde iremos colocar
Nossos corações vagabundos:
Jamais perecerão nossos desejos
Sendo eterno o momento do querer...
Nenhuma tristeza por mero acaso,
Irá fatalmente nos abater!
E nenhuma mão sombria do mistério
Afagará e fenderá nosso destino:
E por ventura, nesta vida,
Deixar nosso amor perecer!








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Luis Antonio Rossetto é Registered & Protected Blog Entry

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