sábado, 3 de dezembro de 2011

A Morada Divina










Deus escreve o destino
Em sua sinuosa caligrafia!
Num desmedido descompasso
Cheio de metáforas e simbologia.
Onde despretensiosamente,
Apegamos na matéria
E a esta dimensão finita:
Pensando ser um presente divino,
Em que herdamos displicentemente;
Vendo a esperança fenecer,
Nos mares dos sonhos
Como uma nau errante,
Guiada por uma estrela distraída.
Mas não sabemos: O mais precioso
Que temos nesta profícua vida,
Neste reino curiosamente...
Não o habita.

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