Prosopopéia dos cantos inaudíveis,
Onde os amores jamais serão vividos!
Sob o julgo do assombroso infinito...
Num estridente e inútil grito:
Digo não ao incansável eterno!
E jamais teria se consumido,
No caos do outrora findo
E brotar ao acaso do destino,
Num constelar de matéria dispersa
Inexplicavelmente no firmamento?
Contagiando-nos instantaneamente,
Com um intenso deslumbramento.
Não há de ser somente uma obra,
Feita por mero desprendimento:
Há de ser a morada para o sempre!
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