domingo, 9 de maio de 2010

Outrora, deverasmente jamais...


Oh! que saudades que tenho
Da aurora da minha vida...

Casimiro de Abreu





Vasto mundo, tão vasto, medonho.
Fugimos do incansável sonho,
Exaurindo as boas lembranças
Quando éramos apenas crianças


Esperávamos sem arrogância,
Pelo crepuscular da infância:
Neste bem querer quase insano
Acreditando no ser humano.

Onde se passaram os melhores
Anos, aqueles acolhedores:
E breve lembrança esquecida,
Como recanto da minha vida.

Não sabia que os melhores anos
Não seriam, os que esperamos:
Mas, sem o perceber, deixamos ir,
Como um belo dia a se esvair...




























revista literária: Contra-corrente:


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