sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Aruanda


Saiamos sem o véu da saudade:
Não há tempo para as tolices!
Nos terraços preparam a derrota
Dos que tem esperanças...
Não nos iludimos. Não temos escolhas!
A serenidade já não mais nos pertence.
Fomos lançados a mercê do fluxo
Do caos inadvertido do tormento,
E estamos marcados até os ossos.
Já esquecemos nosso canto de guerra
E tornou-se inútil àquilo que carregamos
Despretensiosamente dentro do peito.
Pois tudo que acreditávamos, virou apenas
Um grito abafado e calados...
Seguimos em frente, não espantados
Com o nosso sofrimento,mais sim,
O que deverasmente esquecemos!









2 comentários:

  1. Obrigado Rossetto, pelo comentário em forma de poesia e em françês, genial assim como as poesias aqui do seu blog. Dizer o que se pretende em forma de poesia, bem como encontrar formas e saídas poéticas para a vida seria em resumo oq nos ensina o povo de aruanda.

    ResponderExcluir
  2. Fico eternamente grato pelas colocações de suas
    oportunas palavras e elas refletem todo o meu
    pensar e incentivam-me a continuar por esse árduo e solitário caminho da palavra escrita: sensibilizando os homens a verem o
    óbvio.
    Saudações literárias

    ResponderExcluir