quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Acalanto





Nas andanças, peregrinas
Ficando maravilhado,
Sem perceber, minha sina:
Estar contente ilhado.


Noutras terras distantes:
Mesmo com todos os sonhos,
Não sendo feliz o bastante,
Sem deixar de ser tristonho.


Mas, fico imaginando
Como num inesperado,
Dia de sol, inspirando
Estar num avarandado.


Todas ilusões passadas
Vindo então, a socorrer,
Pondo alegria alada,
Como nunca querer morrer!


Percebi o recomeço...
Apenas, sem lhe conhecer
Sem o medo, adormeço...
Feliz estou, sem o perceber.




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