Na esperança de sempre tê-la,
Fiz castelos para protegê-la!
Foi-se assim de repente, em fim:
Teu destino não foi ficar em mim.
Vendo pouco a pouco saindo:
Eternos desejos esvaindo...
Nos inescrupulosos almejos,
Ficando refém destes anseios!
Em insano e triste destino,
Vi-me cantando em desatino...
E por fim, amenizando então,
Os sentimentos não foram em vão!
Fiz desta minha dor o meu cantar,
Ao invés do eterno soluçar...
Fiz, então, esta canção contente:
Tua alma está em mim presente!
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