À Santos-Dumont
Cantemos... Ainda há tempo!
De celebrarmos a chegada triunfal,
Do enigma incontido, disperso no tempo
Na espera infinita do novo, sem demora.
E contagiarmo-nos no que advém
Do mistério profundo e inexeqüível:
Desde o ermo átomo até o Sol.
Sendo toda uma história preparada
Despretensiosamente no outrora,
Numa era perdida das gentilezas!
Numa era perdida das gentilezas!
Não nos dispersemos, vamos juntos:
O pescador de sonhos, o mascate,
O alquimista, o delirante...
O alquimista, o delirante...
Embarquemos nesta trajetória única,
Na busca eterna das perdidas ilusões!
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