Decifra-me,
Em uma pujante cadência...
Em uma pujante cadência...
Devorando-me com teu olhar
Sorrateiro que expõe,
Minh’alma desnuda!
Acaricia-me com exatidão
Toda a languidez do ser,
Em suas dobras e cotovelos...
Fazendo da matéria
Uma aventura,
Um turbilhão de prazer.
Em seu corpo nu,
Basta-me, o universo!
Onde não precisa
Confidenciar os teus segredos
(O silêncio já se denuncia)
Com sua voz de anjo,
Ou sussurrar aos meus ouvidos
Os poemas de Shakespeare:
Só precisa estar e ser,
Em mim.
Em mim.
Luis Antonio Rossetto’s Registered & Protected Blog Entry
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- Fri Dec 02 01:25:31 UTC 2011
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(What's this?)
Um poema muito lindo , sensível e profundo .... Senti-me comovida ... Parabéns ! Beijos , Rosy
ResponderExcluirRosy, sempre fico embevecido com sua linda presença! bjs!
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