quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Sou como o orvalho que cai...

















Sou como o orvalho que cai
Todas as manhãs, desatento...
Onde principia o elo do destino
E se fundem os caminhos,
Das horas já escritas
Por alguém que um dia hei de conhecer!
Consomem-se o raro e finito perfume
Sendo no final a que venho alcançar
Sua fugaz plenitude em que sentia distraído
Sem eu se quer perceber...
Fico imenso como um dia em pleno sol
Que esvai no cair da tarde
Trazendo a esperança de torná-lo vê-lo,
Todas as manhãs que desfazem o orvalho
E nos fazem renascer!

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