segunda-feira, 25 de março de 2013

A Rosa Mística



"A rosa 
serve ao mesmo tempo para mostrar 
a fragilidade das coisas e sua perenidade, já que 
representa a espécie inteira..."
J. L. Borges












A palavra escrita
O olhar esperançoso
O estalar do botão em flor
As infinitas manhãs


As palavras não ditas
O silêncio  das horas
O papel em branco 
A inútil espera


O amor incontido
A carne macia
querer inesperado 
O gemido do prazer

A ausência sentida
O irmão distante
A cruz içada
O sangue derramado

O choro doído
O sorriso tímido
Mãos dadas  com o filho
As pegadas no chão

Nada...  Nada, foi em vão!






imagem retirada da internet:

A ROSA MÍSTICA DE DALÍ

2 comentários:

  1. Mas afinal o que importa: o silêncio das horas e as palavras por escrever. Somente assim nada será em vão.

    ResponderExcluir