Para onde foram todas as manhãs...
Sedentas de luz, fugindo do ocaso.
Onde se encontravam os continentes,
Em que Deus se fazia onipresente!
Onde a morte, a dor, o rancor, a despedida:
Não se fazia presente aos humanos.
Tudo é hipocrisia se não existir o amor!
A guerra, a fome, a cobiça, o temor:
E a eterna busca do afeto não retribuído!
Somos todos reféns desta dimensão
E calados prosseguimos entorpecidos,
Pelo medo, que corroí a nos mesmos!
E nos faz ir cada vez mais longe
Do ato fecundo do simples conviver!
O tempo se esvai com o passar
Das estações, imorredouramente! *
Que a vida seja leve:
Aos que tem na poesia,
Das estações, imorredouramente! *
Que a vida seja leve:
Aos que tem na poesia,
Sua dor exposta em cada palavra
Escrita e nunca lida...
Nas tardes cotidianas que ousam
Nas tardes cotidianas que ousam
e insistem nunca amanhecer!
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