Quando o acaso chegar...
E banhar o teu véu acariciado pela aventura,
De ser humana a condição lavrada,
Nas têmperas* das dores vividas!
Lembrarás, inevitavelmente...
Dos amores por um dia
perseguidos:
Numa juventude da flor da
mocidade
Dum outrora jamais esquecido.
E te contaminará de uma
arrebatadora
Saudade de um tempo onde a maldade
Não abrigava nossos corpos impunes!
E íamos tão felizes sem o perceber...
Sendo que esvaia o melhor do fruto
Com sabores finitos... De um gosto,
Que nunca e jamais apreciaríamos:
Este desejo infinito que foi as nossas vidas...
Têmperas*
imagem:
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