segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Ao salpicar o céu da boca com o inesperado gosto da fruta!



Hão de perpetuar nossas canções ao passar dos dias...
Penetrando nos rincões os suaves acordes de nostalgias,

No cair do orvalho, como crisântemos, feito lágrima límpida.
Não serão em vão os sonhos que por ora parecem mera ilusão
De quem espera demais a verdade incrustada num carvão-pedra...
Lapidando-se ao passar dos tempos, esquecido num pedaço de chão,
E, quem sabe, inevitavelmente, sonhando ser diamante algum dia.
Posto o destino, como fugaz desencontro, a lavrar os campos,
Com o nosso suor que jamais seca com o romper da alvorada,
Tornando nossa espera menos rude ao arar a terra bruta!
Onde só terá lugar para a contemplação das coisas boas,
Nestes promissores dias, a canção nova será deveras,
Algo assim, diferente de ser eternamente triste:
Com mais purezas, ricas e infalíveis melodias,
Como a fluidez de torrentes águas cristalinas!
Pois tudo se torna sagrado e, com isso,
Quem dera, vem... Contagia-nos...
E simplesmente fica!






Copyright ©2009 – Todos os direitos reservados a: ISBN: 978-85-7893-341-4

Luis Antonio Rossetto é Registered & Protected Blog Entry


B3CLQ-W8M6H-122J8 > 2010 > novembro > E6GUJ-D53W6 MLX1F-











2 comentários:

  1. O salpicar da fruta que suplica acordes,sonhos, verdades, quem sabe ser um diamante... Um suor que rompe a sagrada terra bruta, e contempla o dia na sagrada água cristalina... O inesperado gosto da vida!
    Que bonito!
    Um beijo, querido poeta.

    ResponderExcluir
  2. São preciosos os seus comentários, para mim, pois refletem toda a sua generosidade com os seus. E conseguindo perceber toda a sua magnitude, dividindo-a toda a sua resplandecência em suas palavras: são reflexos dos teus olhos, janela da alma... E conseguindo extrair ainda beleza em tudo que vêem:

    Fico embevecido com sua existência:


    Outro beijo, minha querida poetisa!

    Com admiração...

    ResponderExcluir