“Sombra convertida em lúmen.
Palavra-carvão que, do longo sono da terra,
Acorda de repente diamante.”
Dos desvalidos: os sem-esperança...
Minha causa se faz como uma busca
Incansável dos sonhos impossíveis.
Neles estão contidos todos os segredos
Eternamente escondidos, como desatinos.
E nem por isso me renderei ao acaso,
Não sendo refém do meu destino.
Estarei muito além do encontro súbito
Dos fenômenos incompreensíveis,
Que ocultam nossos pensamentos,
Deixando-os em lugares indefinidos.
Fomos, senão, apenas como lírios
ao relento... meros sobreviventes
Postos inesperadamente aos ventos,
Sem perceber, à mercê da sorte.
O que fica, realmente...
Apenas os polens a flutuar:
Viramos sementes, em busca
Do solo fértil novamente.
Belo casulo transformado em vida e semeando poesia.
ResponderExcluirAbraços literários, poeta.
Fico lhe eternamente grato por suas preciosas palavras dados aos meus mancos e singelos versos inacabados! Contagiando-os com o seu brilho e benevolência: dividindo o seu natural talento e prestígio comigo!
ResponderExcluirsaudações literárias!
Amigo Luis,tudo o que escreve me toca....
ResponderExcluirAbraço!
Anita: é um privilégio tê-la aqui! fico feliz em dispor os seu precioso tempo aos meus singelos versos inacabados!
Excluirfico sempre embevecido com sua existência! bjs!