segunda-feira, 18 de julho de 2011

Canção do eterno encantamento.


























A poesia não é lamento
Ou um simples descontentamento,
É mais do que coisas d’alma:
Esvai-se enfim e nos dá calma.


É um poder cantar distraído...
Perceber o belo possuído,
Nas coisas tão simples da vida;
E fazê-las uma desmedida


Alegria que nos contagia...
E preenchendo de nostalgia
O vazio desses nossos dias,
Não sendo só uma euforia!


Em pleno ledo desprendimento,
Arraigando o discernimento,
Levando onde não há esperança:
Um pouco de estar como criança!










Pictures by Cândido Portinari:


Crianças brincando





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