sábado, 11 de agosto de 2012
A inconstância do vento...
segunda-feira, 23 de julho de 2012
As almas dos eternos errantes.
"São demais os perigos desta vida,
para quem tem paixão..."
Vinícius de Moraes
sexta-feira, 11 de maio de 2012
O inatingível
A força da ignorância é a tirania:
Onde para se manter, prega-se a hipocrisia...
A sordidez vai se espalhando
Com tal velocidade desmedida!
Ficando sem controle, sem sentido.
Embarcando todo mundo
Numa roda-viva, serpentina.
Pondo-nos, inevitavelmente
Numa encruzilhada do destino,
Sem possibilidade de saída.
Mas, nada dessa humana atrocidade
- Obra do descaso, suicida:
Contaminará o sal da terra,
Manter-se-á sempre fértil,
Inatingível.
segunda-feira, 7 de maio de 2012
Indo assim: Aos sabores dos ventos...
domingo, 29 de abril de 2012
O Universo
Prosopopéia dos cantos inaudíveis,
Onde os amores jamais serão vividos!
Sob o julgo do assombroso infinito...
Num estridente e inútil grito:
Digo não ao incansável eterno!
E jamais teria se consumido,
No caos do outrora findo
E brotar ao acaso do destino,
Num constelar de matéria dispersa
Inexplicavelmente no firmamento?
Contagiando-nos instantaneamente,
Com um intenso deslumbramento.
Não há de ser somente uma obra,
Feita por mero desprendimento:
Há de ser a morada para o sempre!
quarta-feira, 18 de abril de 2012
Tua beleza escondida...
O esplendor de sua beleza interior
Reflete espontaneamente em sua cútis,
Em forma plena de pura candura!
Onde não haverá forma, ou coisa,
Ou dores por ventura neste mundo:
Que arrancará abruptamente,
Por capricho ou ironia do destino,
Seu inocente e fecundo sorriso!
Irradiando-nos, instantaneamente,
Com sua indecifrável formosura.
Espantando essa nossa dor trivial
Ou condição mortal que nos sepulta.
Pondo-nos em outros ares, lugares,
Despertando e elevando o espírito...
E sentiremos mais leves e livres:
Tua luz replandecendo todos os dias!
sexta-feira, 30 de março de 2012
O nada...
As nossas ilusões passadas,
Foram feitas de infinitos desejos:
Canções, beijos e mãos dadas!
E tudo, outrora, não foi em vão,
E íamos distraídos pela calçada.
E um mundo ao redor, desatento...
Sendo espiado pelo inútil nada.
E mesmo assim, foi o destino,
Ser o que fomos e não existiria
Outra maneira de deveras sê-lo!
E nada foi além de um sonho,
Nunca ousado e pressentido,
Plenamente pelos simples mortais.
Que passam indiferentes aos caos
Incompreensível do firmamento.
quarta-feira, 21 de março de 2012
Réquiem do passar dos dias!
Não seria nada até então...
Se não descobrisse o amor:
E nele encontro o infinito,
E tudo se faz sentido!
E fico eterno para o meu amor,
Que suavemente me abriga...
De contentamento no esplendor das horas
E ao passar dos dias!
Agora sei o quanto sou alegre
Sendo que outrora fui e nunca saberia,
Hoje dou adeus à melancolia!
E se no meu destino estiver marcado esta sina
De meu súbito amor de ir embora sem aviso;
Não entrarei em desgraça ou mera nostalgia:
Pois este amor me ensinou que a vida é muito mais...
E nelas estamos presos até o final dos nossos dias!
Jardim do Éden
Retumbantes acordes
Onde saciarão a fome daqueles,
Por ventura posta nesta vida,
Impunes sairão do teu ventre:
Povoando a terra de seres
Em mortal veste lhe destinam!
Cole Thomas The Garden of Eden 1828
sexta-feira, 9 de março de 2012
O Poente
Tenho o vento forte,
sábado, 3 de março de 2012
A Fênix ressurgida.
sábado, 11 de fevereiro de 2012
SOLITUDE II
Solitude não é solidão:
http://www.recantodasletras.com.br/resenhas/1032771
http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/divulgada-foto-espetacular-de-nebulosa-carina
Ainda escrevo...
sábado, 4 de fevereiro de 2012
Que se vinguem os dias...
sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012
Há certos momentos
óleo sobre madeira, 1958, 36.5 x 28.5 cm.
quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012
Para onde foram todas as manhãs...
Das estações, imorredouramente! *
Que a vida seja leve:
Aos que tem na poesia,
Nas tardes cotidianas que ousam