sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Ainda nos resta a esperança...












Ao meu amigo de infinitas aventuras:
Gabaldi,










“Aquele que reprime os ímpetos da cólera estará
coberto de qualquer perigo. É conveniente saber sufocar,
ou ao menos moderar a cólera, o temor, a tristeza,
a alegria, e outras agitações profundas que podem alterar a retidão da alma.”
-- Confúcio







Saquearemos ainda, por capricho do destino,
Muitas rosas que haverão de surgir...

E continuaremos nossas peripécias
Como se a vida estivesse no início.


E pelo caminho as distribuiremos...
Aos amores que estarão por vir:
Neles nos refugiaremos desta retidão
E que nos fazem simplesmente ir por ir.


Tornando nossa sina menos árdua,
Reinventaremos então a esperança...
Onde não mais existia o carinho:
Daqueles que ainda não conhecem o sorrir




Hão de existir outros amores
D’onde iremos sempre perseguir...
E encontrar novas maneiras: Bem mais
Perenes do que simplesmente co-existir!



Tela June Summer c.1890/00

Isaac Ilyich Levitan

2 comentários:

  1. É sempre bom reinventar a esperança!E nos renovarmos na vida.
    Um abraço, escritor.

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  2. São acalantadoras as suas palavras e nos faz seguir com precisão o árduo e solitário caminho do ofício da palavra escrita, em que somos reféns do nosso sentimento e das coisas que estão no arredores!
    E sempre bom ter sua companhia:

    Saudações literárias:
    Com admiração!

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