domingo, 31 de julho de 2011

SOLITUDE II
























Na verdade...
Todos nós estamos sós!
Todas as estrelas distraídas...
Todos os apaixonados cantando sob a lua,
E na criação, Deus também estava só.
E não há mais dor ou sentimento,
Sendo que exprima tão tormento
E solidão em estar num momento...
Tão crucial e truculento.
De ver um amor partir e no poente,
Fazer juras de amores no firmamento
E ter todos os sonhos num instante
Se esvaindo de repente e indolente.
E depois não possuir mais o encanto
Numa sensação estranha, simplesmente...
Mesmo tendo o amor ainda presente!
Sendo o desfrutar:
Um privilégio para poucos.

2 comentários:

  1. O silêncio é uma dádiva, mas pode ser também uma erva daninha inundando a ferida do nosso peito aberto impalpável.
    Sim, estamos sós.
    Abraços, querido poeta.

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  2. Rita Schultz: Suas palavras preenchem milimetricamente
    o vazio do papel em branco,
    deixado pela feroz corrida destes novos tempos:
    Ávidos pelo essencial da vida!
    - A arte do conviver...

    Uns abcs do seu sempre amigo, minha querida e bela Poetisa!

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